Israel Bar – Joseph, vice-presidente do Instituto Weizmann de Ciências visitou o Brasil acompanhado de Dany Schmit, CEO das Relações Exteriores para a América Latina, onde buscou reforçar a parceria do instituto israelense com a FAPESP e também contou com um encontro com os Amigos do Instituto Weizmann do Brasil, organizado pelo presidente do grupo no Brasil, Mario Fleck.
O Weizmann criou um Centro Integrado de Câncer e espera assumir a liderança nesta batalha, participando da grande revolução que acontece nas pesquisas nesta área.
“Somos umas das mais respeitadas instituições de pesquisa multidisciplinar no mundo. Sem dúvida, o ponto central das atividades do Weizmann nos próximos anos serão as pesquisas ligadas a esta doença, considerada uma das mais mortais”, declarou o vice-presidente do Instituto Weizmann, Israel Bar – Joseph.
“Graças às pesquisas com o genoma humano, temos as ferramentas para entender melhor os mecanismos que levam ao câncer e podemos oferecer uma esperança de cura”, complementou o professor.
Um dos componentes centrais do Centro Integrado de Câncer será o Banco de Tumores, projeto que contará com a ajuda do Brasil.
“Assinamos um acordo de colaboração científica entre cientistas do Weizmann e a FAPESP e esperamos desenvolver o relacionamento entre o Brasil e o Instituto, e este é um dos motivos de nossa visita ao país”, reforçou Dany Schmit, CEO das Relações Exteriores para a América Latina do Instituto Weizmann de Ciências.
Ele finalizou o encontro destacando três projetos de pesquisa que tem o potencial de mudar as nossas vidas: as pesquisas com células tronco (que estão em um estágio avançado onde já é possível transformar células adultas em células tronco), um novo equipamento de ressonância magnética, que tem uma velocidade ultrarrápida e alta resolução e a importância do acesso aos dados de pesquisa na nuvem, que podem ser compartilhadas pela comunidade científica mundial.
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