Medalha de Direitos Humanos

Instituída pela B’nai B’rith em 1967 e idealizada pelo consagrado artista e arquiteto Livio Levi, a “Medalha de Direitos Humanos” da B’nai B’rith do Brasil, destina-se a homenagear personalidades de destaque na vida brasileira que tenham tido uma atuação destacada no campo da promoção e defesa dos “Direitos do Homem”.

Representado em uma das faces da Medalha, o candelabro de sete braços – MENORÁ – o mais antigo símbolo do judaísmo levado posteriormente para o primeiro Templo erigido para o culto de Deus em Jerusalém – representa para a B’nai B’rith a missão de espalhar e desenvolver a Luz, a Justiça e a Paz, com Beneficência, Fraternidade e Harmonia, sob o manto incontestável da Verdade.

 É concedida há cada dois anos, na Convenção Nacional da entidade.

 Entre os que foram condecorados insere-se a dra.  Zilda Arns Neuman, em 1999 por seu trabalho na Pastoral da Criança. O senador Paulo Paim em 2001, por sua ação contra o racismo e a discriminação no País. Em 2003, foi entregue ao Secretário Extraordinário de Comunicação Social do Estado do Rio Grande do Sul, Ibsen Valls Pinheiro, por sua atuação contínua no aprimoramento da legislação contra o racismo, para fazer frente aos avanços tecnológico.

Em 2005, o agraciado foi o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Dr. Mauricio Corrêa por sua atuação no julgamento de Siegfried Ellwanger, conhecido autor e editor de obras anti-semitas, que fazem apologia do nazismo. Em 2007 foi entregue ao professor dr. Roberto Romano, da Unicamp, por sua defesa da ética e da moral em todos os campos do conhecimento.

Veja lista completa dos agraciados

 

“MEDALHA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS”

Relação de Agraciados

1967 – Júlio Mesquita Filho.

1971- Em memória ao poeta Castro Alves, entregue ao Governador Antonio Carlos Magalhães da Academia Brasileira de Letras – Rio de Janeiro.

1973 – FUNAI, na pessoa do Ministro de Interior, General Costa Cavalcanti.

1975 – MOBRAL, na pessoa do Ministro de Educação, Ney Amintas de Barros Braga.

1977 – Rachel de Queiroz.

1979 – Afonso Arinos de Melo Franco.

1981 – Fundação Roberto Marinho, na pessoa Roberto Marinho.

1983 – Austregésilo de Athayde.

1986 – Ministro Dilson Funaro.

1988 – Jornalista Manoel Francisco do Nascimento Brito, Diretor Presidente do Jornal do Brasil.

1990 – Força Expedicionária Brasileira, através da ANFEB-Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira.

1993 – Ministro da Previdência Social, Antonio Britto.

1995 – Ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento.

1997 – Pela instituição do programa Comunidade Solidária, Profª. Ruth Cardoso.

1999 – Dra. Zilda Arns Neumann pelos relevantes serviços prestados junto a Pastoral da Criança.

2001 – Deputado Federal Paulo Paim, pela Lei Paim contra a Discriminação.

2003 – Secretário Estadual da Comunicação Social, Ibsen Valls Pinheiro.

2005 –Ministro Maurício Corrêa, pela substancial colaboração no caso Ellwanger.

2007 – Prof. Dr. Roberto Romano, da Unicamp, pela defesa da ética em todos os campos do conhecimento e da ação.

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