Representantes da empresa israelense A.R.I. Optimal Flow Solutions, especializada em soluções em proteção de água, visitaram nesta semana a cidade de Linhares, no Espírito Santo, para analisar a composição da lama de rejeitos que vazou da barragem da Samarco/Vale do Rio Doce, em Mariana, Minas Gerais, e agora desce pelo Rio Doce até o mar. De acordo com Ari Fischer, representante no Brasil, após ver o assunto em todos os jornais de Israel, a empresa se sensibilizou: “Esse problema tocou a todos nós. Foi um desastre ecológico de nível internacional. Esperamos poder ajudar”. “Uma das razões de vir aqui é avaliar se existe, dentro do inventário de soluções de que a empresa já dispõe, algum modelo calibrado para este caso específico, com os aspectos relacionados a turbidez, metais e elementos nocivos ao ambiente do rio”, explicou Gustavo Shneider, representante em São Paulo. “Queremos primeiro verificar a compatibilidade das soluções com o cenário daqui, usando o conhecimento histórico de Israel nesse assunto”. “Israel não tem água. É um país em que, desde pequenas, as crianças são educadas sobre economizar”, disse Ari Fischer. “Toda a água de Israel vem do Mar da Galileia, da dessalinização e de poços artesianos”, completou. A equipe colheu vários litros de água do Rio Doce e do mar e os levou para análise em São Paulo (Conib)
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