Depois de 68 anos, uma bisavó síria volta para casa, em Israel

Ela tinha 16 anos, quando desapareceu. Na semana passada, Rachel Elkayam, hoje com 85 anos, pode se reunir com seus parentes em Israel novamente, em uma operação da qual não se sabe os detalhes.

Ela voltou para casa em Haifa, após ter passado toda a sua vida adulta como uma mulher árabe, no estado inimigo de Israel, a Síria.

Rachel, a terceira de 10 filhos, vivia na cidade mista árabe-judaica de Haifa, aos 16 anos, em 1947 1quando seus pais se mudaram para Tel Aviv. Com os conflitos anteriores à declçaração de independência de Israel com o mundo árabe e a guerra que se seguiu, a família achou mais seguro ir para o centro do país.

Rachel, uma adolescente rebelled, se apaixoinou por seu vizinho árabe Fuad e estava grávida. “Eu o amava e ele me amava”, disse à TV israelense, em hebraico.

A família de Fuad foi busca-la em Tel Aviv e trouxe de volta à Haifa e eles se casaram sem o conhecimento dos pais dela, que nunca mais tiveram notícias da filha. Pouco depois, Fuad foi esfaqueado na rua em Haifa e morreu no hospital. Os pais deles resolveram ir para a Síria e pediram a Rachel que fosse com eles. Lá disseram que ela poderia voltar à Israel, desde que deixasse o filho na Síria, o que ela não aceitou. Então a casaram com um dos irmãos de Fuad e ela teve oito filhos. Contou que sempre quis voltar ou contatar seus parentes, mas era muito difícil.

Agora, 68 anos depois de deixar Israel, conseguiu voltar, graças ao fato de um de seus netos, em Londres, ter contatado a Embaixada de Israel. Ao chegar, recebeu novos documentos e o ministro do Interior lhe preguntou se ela era muçulmana, ao que respondeu com a oração mias sagrada do judaísmo, o Shemá: “Escuta Israel, o Eterno é nosso D’us, O Eterno é um”.

Rachel Elkayam com sua família, no Aeroporto Ben Gurion (Channel 2)
Rachel Elkayam com sua família, no Aeroporto Ben Gurion (Channel 2)

 

Times of Israel

 

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