Como a Comissão Legislação Participativa da Câmara dos Deputados permitiu a manifestação de apoio a um grupo terrorista?

A B’nai B’rith – Filhos da Aliança, com 90 anos no Brasil e 180 no mundo, expressa de forma vigorosa e enfática sua repulsa diante de um fato gravíssimo, ultrajante e constrangedor: a presença de um apoiador de um grupo terrorista, o Hamas, em uma sessão da Câmara dos Deputados, onde foram distribuídos panfletos, exibidos vídeos falsos e proferidos discursos preconceituosos.

Este episódio é uma afronta ao cidadão de bem – que constitui a grande maioria – em nosso país. Além disso, configura uma ilegalidade ao promover uma organização responsável por atrocidades repugnantes e inimagináveis. Tal atitude parece endossar crimes, distorcendo completamente os valores democráticos.

É importante diferenciar o apoio legítimo ao povo palestino em sua busca por um Estado da promoção de organizações terroristas. Enquanto muitos apoiamos a harmonia, a paz e a integração entre os povos, é inadmissível endossar aqueles que pregam a violência e a destruição, como evidenciado pelas lideranças do Hamas.

Durante uma sessão de três horas e meia destinada a discutir a crise humanitária em Gaza, chama a atenção o fato de que não se levantou a questão dos ataques brutais perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses e até mesmo contra sua própria população. Também não se mencionou o fato de brasileiros terem sido vítimas desses ataques terroristas, incluindo um cidadão nascido no Brasil. A omissão de tais episódios – graves e lamentáveis – levanta questionamentos sobre possíveis motivações discriminatórias, o que é inaceitável e, se comprovado, configuraria racismo e, especificamente. antissemitismo.

Além disso, a disseminação de informações falsas, como a acusação infundada de que Israel pratica apartheid, é extremamente prejudicial ao debate construtivo. Israel é uma democracia vibrante, onde todos têm voz e vez, e tais afirmações distorcem a verdade.

O Hamas é reconhecido por diversos países democráticos como uma entidade terrorista, e permitir que seus apoiadores se manifestem em uma sessão do Congresso Nacional, distribuindo panfletos e disseminando mentiras, é uma afronta à seriedade do debate e uma tentativa de desvirtuar a discussão legítima sobre questões humanitárias.

QUEM SÃO OS DEPUTADOS DA Comissão Legislação Participativa responsáveis por isso? Urge que respondam ao Conselho de Ética da Casa.

Instamos as autoridades competentes a investigar e tomar medidas firmes contra qualquer forma de apoio ou apologia ao terrorismo, garantindo que nossas instituições permaneçam como espaços de debate democrático e respeito aos direitos humanos. A promoção de organizações terroristas não só viola os princípios democráticos, mas também compromete os valores de paz e segurança que tanto prezamos.

É fundamental responsabilizar os envolvidos nesse episódio de apoio ilegal a um grupo terrorista, sejam eles parlamentares ou não. Em tempos de radicalismo e extremismo, é essencial rejeitar firmemente qualquer manifestação de apoio a grupos terroristas e criminosos, reafirmando nosso compromisso com a paz, a justiça e a convivência mútua respeitosa.

B’nai B’rith do Brasil

Como a Comissão Legislação Participativa da Câmara dos Deputados permitiu a manifestação de apoio a um grupo terrorista?

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