Este é o dia em que a sociedade Mundial E não somente judaica, mas livre e democrática RECORDA os tristes acontecimentos, que culminaram com a morte de seis milhões de Judeus na Europa.
Sempre houve demagogos e ditadores, como Hitler e Stalin. Era a ideia nazifascista eliminar todos os judeus do continente.
Prestamos nossas homenagens a todos que sucumbiram indefesos.
Que estes acontecimentos jamais possam cair no esquecimento.
“Assim devemos afirmar: por traz de cada nome houve e haverá uma história”, vejamos os muitos testemunhos ainda em vida e os seus relatos.
Mas, infelizmente é preciso os últimos séculos destas inexplicáveis ondas de perseguições que os judeus da Europa tiveram de vivenciar. Mortes, perseguições, isolamentos, desapropriações e muito sofrimento.
Podemos citar as perseguições na península ibérica iniciadas pelos reis Fernando e Isabel, no século XVI em nome da doutrina católica, com a expulsão da Espanha, a conversão forçada em Portugal. Seguindo-se quase 400 anos de Inquisição que se refletiu até pelo Brasil. O sofrimento dos judeus na época austro-húngara e na czarista antecedendo a guerra de 1914-1918. Pode haver explicação para tanto ódio entre os seres humanos?
E depois o Holocausto, a Shoáh, a que o nosso povo foi submetido. Somos sim um povo de tristes histórias.
“É nosso dever jamais esquecer estas datas e prestar constante solidariedade e homenagem póstuma as nossas famílias”.
“Alfo Há Shalom” – De saudosa memória por tudo isto.
E de novo o nosso destino está sendo ameaçado por muitos lados. Mas, não perdemos a esperança de um mundo melhor e mais digno para todos.
O “Yad Vashem” em Israel, “um centro de memória do Holocausto”, é um dos muitos pelo mundo afora. Tem como lema “Recordando o passado, assegurando o futuro”. Lá aos 60 anos de sua existência, e vinte anos de escola e cursos internacionais, presta uma justa homenagem aos sobreviventes.
Ernesto Strauss – diretor Cultural da B’nai Brith do Brasil
Você precisa fazer login para comentar.