Numa noite memorável e emocionante, foi lançada ontem mais uma edição do Projeto Mergulho que, desta vez, contou com um apoio adicional muito importante: a Fundação Samuel Klein.
O projeto já contava – e conta nesta edição também – com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.
Mergulho é voltado a professores e adolescentes dos ensinos fundamental e médio, com o principal objetivo de, por meio de oficinas e apresentação teatral, levá-los à reflexão coletiva, fomentando a tolerância e coexistência de identidades culturais, religiosas e étnicas distintas.
São preparadas oficinas prévias com os professores da Rede de Ensino Municipal de São Paulo para elaboração dos materiais e dos temas a serem introduzidos em sala de aula com foco na motivação dos alunos. Num segundo momento, os estudantes e professores participam de uma apresentação seguida de debate com os atores da peça Mergulho e convidados a redigir uma redação.
Houve apresentação de um breve e emocionante vídeo do projeto, além uma rápida “apresentação-degustação” com atores da peça e falas de:
– Yael Sanderberg Esquenazi – Diretora Executiva do Instituto Samuel Klein;
– Raphaella Burti – Representante da Secretaria Municipal de Educação;
– Leslie Kirshhausen Marko – Educadora e Responsável pela peça Mergulho, que lançou ontem, no evento, seu livro “Teatro de Sami Feder”;
– Zeila Sliozbergas – presidente da B’nai B’rith São Paulo;
– Abraham Goldstein – presidente da B´nai B´rith Brasil.
Segundo Yael, o foco do Instituto Samuel Klein é a prática de mitzvá e tikun olam, ou seja, a benemerência e melhoria do mundo. “A nossa missão é promover investimento social de impacto em dois eixos prioritários: contribuição para a melhoria contínua da educação de qualidade no Brasil, com foco no desenvolvimento da Primeira Infância, e fortalecimento de vínculos com a comunidade cultura judaica”, afirmou
De acordo com Raphaella Burti, a Secretaria Municipal de Educação considera o projeto de extrema importância. “Só de assistir ao vídeo, me emocionei e chorei. É lindo demais. É um trabalho de conscientização dos direitos humanos, de respeito ao outro, de sensibilização, cidadania. O projeto é muito bacana pois chega ao próximo por meio de si mesmo. Estamos muito motivados”, explicou.
Esses são os valores do judaísmo e da B´nai B´rith – entidade com 175 anos de fundação e 86 anos de Brasil.
O próximo passo do projeto é a preparação das oficinas e, logo depois, a série de 12 apresentações nos quatro CEUS em Direitos Humanos (Centro Educacional Unificado da Cidade de São Paulo) até o final do ano com o foco de se atingir 3 mil alunos e 250 professores.
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