Pode o Irã mudar?

Por Adel Bin Ahmed Al Juberjan

Em artigo publicado nas páginas de Opinião do New York Times, o Ministro do Exterior da Arábia Saudita analisa o estado iraniano pós-revolução de 1979. Ele considera como meta do Irã o expansionismo a fim de exportar a revolução. Destaca também o apoio a grupos terroristas, como o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iêmen e milícias sectárias no Iraque. Relata vários ataques terroristas e assassinatos cometidos pelos iranianos desde a década de 1980. Menciona agressões contra o Reino da Arábia Saudita, que junto com seus aliados no Golfo Pérsico está disposta a resistir ao expansionismo iraniano.

Fala do comportamento dúbio das lideranças iranianas, mesmo após o acordo nuclear com o Ocidente e defende a Arábia Saudita das acusações de extremismo feitas pelo Irã, dizendo: “Nós não somos designados como Estado que patrocina o terrorismo; o Irã é. Nós não somos uma nação sob sanções internacionais; o Irã é. Nós não somos uma nação cujas autoridades estão em listas de terroristas; o Irã é. Nós não temos um agente sentenciado a 25 anos de cadeia por uma Corte Federal de Nova York, por planejar o assassinado de um embaixador em Washington, em 2011; o Irã tem.”

A questão é se o Irã quer se integrar ao sistema internacional ou permanecer como um estado revolucionário e expansionista. Nós esperamos por um Irã cujo povo possa viver em paz, mas, para isso serão necessárias mudanças, que ainda não estamos vendo, conclui o artigo.

www.nytimes.com

Uma versão desta contribuição foi publicada hoje na página A25 do New York Times, com o título: Por que o Irã ainda é tão Perigoso.

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