ONG Monitor, uma entidade de controle das ações das agências das Nações Unidas, denunciou ontem, quinta-feira, que o escritório da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários nos Territórios Palestinos “Ocupados” (OCHA, por sua sigla em inglês), com sede em Jerusalém, “regularmente apresenta dados de uma forma manipuladora que apaga o contexto de terrorismo e distorce o direito e a moralidade”, motivo pelo qual, segundo fontes diplomáticas, há vários anos o Ministério de Relações Exteriores de Israel deixou de cooperar com ele de maneira significativa.
O OCHA não faz distinção entre civis palestinos e atacantes, o que amplifica as supostas vítimas e gera uma falsa simetria entre a legal autodefesa israelense e os ilegais ataques terroristas que “tentavam assassinar civis israelenses” ou aqueles que morreram “em violentos confrontos com a polícia”, disse o relatório.
Por outro lado, “raramente, ou nunca, cita informações relevantes do governo israelense, incluindo as estatísticas detalhadas publicadas pela Coordenação das Atividades Governamentais nos
Territórios, a Força de Defesa de Israel ou do Ministério de Relações Exteriores”, explicou a ONG Monitor.
Como uma agência das Nações Unidas, seus relatórios são repetidos pelos diplomatas e jornalistas e ocupam lugar destaque em outros documentos das Nações Unidas, acrescentou.
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