Nosso apoio a André Lasjt, do StandWithUs Brasil, sobre mais um lamentável ataque ao direito à livre expressão ocorrida em Manaus

Nosso apoio a André Lasjt, do StandWithUs Brasil, sobre mais um lamentável ataque ao direito à livre expressão ocorrida em Manaus

Na última quinta-feira, 10 de agosto, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus, um fato extremamente lamentável de intolerância, violência, preconceito e antissemitismo ocorrido contra André Lajst, diretor do StandWithUs Brasil, que foi convidado a palestrar no local sobre empreendedorismo e tecnologia israelense, nos causa profunda indignação. Ele teve sua integridade física ameaçada, tendo de ser escoltado por agentes da Polícia Federal na entrada e saída do evento.

Expressamos nosso total apoio ao André, assim como repudiamos, veementemente, os atos daqueles que demonstram dificuldade em conviver de maneira respeitosa, civilizada e democrática.

Primeiramente, é essencial destacar que a palestra, organizada pelo Instituto Ajuricaba com participação do StandWithUs Brasil, tinha o objetivo de tratar de questões de empreendedorismo focadas no uso adequado da energia, tratamento e preservação das águas, tecnologias nas quais Israel tem investido e obtido resultados que podem beneficiar a região do Amazonas, os brasileiros, o Brasil e o mundo.

O Diretório Central dos Estudantes da UFAM é dirigida pela estudante Ryame Beatriz Marques que se converteu ao Islamismo. Ela incentivou todos os alunos a se manifestarem contra a presença do André Lasjt, um judeu e israelense, chamando-o de “terrorista”.

Este posicionamento levou alguns manifestantes – alunos ou não – a adotarem uma abordagem de violência e hostilidade para tentar impedir, a todo custo, a palestra. Ou seja, queriam calar o palestrante à força, numa atitude ditatorial e de censura. Houve relatos também de empurra-empurra e agressões direcionadas, inclusive àqueles que buscavam assistir de maneira pacífica.

Contamos que os responsáveis pelos mais diversos centros educacionais de nosso país saibam atuar na educação de seus alunos limitando a ação dos que promovem a discórdia e o ódio, seja qual for o motivo.

Cabe sim, ao Ministério da Educação, sem prejudicar o direito à expressão, agir de forma sistemática e preventiva orientando os educadores e os alunos e suas pretensas e legítimas lideranças a entenderem que, primeiramente, os Centros Educacionais não são espaços para conflitos, mas locais para educar-se, conhecer tudo e todos na busca de uma sociedade solidária, próspera e respeitosa, independente da religião, preferência política, social ou econômica.

Sem a ação educacional adequada, não conseguiremos evitar as contendas e manifestações de ódio irracional, ilógico e resultado da limpeza de mentes.

Nossa mensagem é clara: a violência e o ódio não são meios eficazes para promover mudanças construtivas. Não podemos tolerar nem aceitar! Somente por meio do diálogo, respeito e de cooperação conseguiremos aspirar a um futuro de paz e progresso.

B’nai B’rith do Brasil

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