Iom Ierushalaim – Dia de Jerusalém, a cidade-luz para o mundo

Iom Ierushalaim - Dia de Jerusalém, a cidade-luz para o mundo
Hoje é DIA de JERUSALÉM!

Cidade única, absolutamente singular em toda a história da cultura chamada ocidental.

Fundada há mais de 3 mil anos, é berço do mais significativo gesto de devoção pois foi lá que, como nos diz a tradição, Abraão, o primeiro patriarca do monoteísmo judaico, levou o seu filho Isaac, gerado com a sua esposa Sara, para o sacrifício.

Sacrifício que não ocorreu por intervenção do anjo, a mando de D’us.

A cidade e sua região é citada desde o tempo dos faraós, no século XX aC. E foi lá que o Rei Davi, cerca de 1.000 aC, construiu a sua cidadela e a declarou sua capital. Cidadela que existe até os dias de hoje como ponto de visita imperdível para quem hoje a visitar.

Foi com o Rei Salomão, filho do Rei Davi, que a cidade encontrou os seus melhores momentos no passado. Construiu-se o primeiro Templo em 950 aC. Este Templo foi destruído pelos babilônios em 587 aC., reconstruído em 515 aC e destruído pelos romanos em 70 dC.

Jerusalém passou por uma sequencia de conquistadores, notadamente os assirios, os persas, os macedônios, os judeus, os romanos, os muçulmanos, os cristãos com as suas cruzadas, os mamelucos e os otomanos até o final da Primeira Guerra Mundial.

Quando então os ingleses passam a ocupar a região sob mandato.
Foi sob o domínio romano que a região da Judéia passa a denominar-se Palestina.

Foi em Jerusalém que Jesus foi preso e sacrificado pelos romanos. Registrando um dos momentos mais marcantes na história humana ocidental.

E, em 1947, logo após o fim da Segunda Grande Guerra, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), sob a presidência do chanceler brasileiro Oswaldo Aranha, decide pela partilha da região, tomando como base o levantamento demográfico, entre judeus e muçulmanos, para a criação de seus respectivos estados nacionais.

Em 1948, Ben Gurion declara a independência e recriação do Estado de Israel. Fato que os países muçulmanos da região não aceitaram. As limitações de recursos das forças militares israelenses não permitiram a conquista integral de Jerusalém durante a Guerra da Independência.

Mas, em 1967, ao final da Guerra dos Seis Dias, a cidade é reconquistada e volta a ser parte integrante do Estado de Israel.

As escavações e estudos arqueológicos que vêm sendo efetuados e acompanhados não deixam dúvidas sobre a sempre presença judaica na região de Jerusalém.

Cidade ETERNA do Judaísmo e berço histórico importante para as duas outras religiões monoteístas, o Cristianismo, com o principal berço no Vaticano, e o Islamismo, com berço em Meca, Jerusalém, chamada cidade da PAZ, ainda não a encontrou devido às limitações da capacidade humana.

Hoje em dia, a Jerusalém atual agrega a cidade velha e uma cidade moderna, pulsante, antenada e multicultural, aberta a todas as religiões, onde se vê um mosaico de culturas convivendo lado a lado. Reflexo de uma democracia plena e exemplar praticado pelo país da qual é a capital eterna e indivisível: Israel.

David Ben Gurion declarou certa vez que “o valor de Jerusalém não pode ser medido, pesado ou colocado em palavras. Se uma terra tem alma, Jerusalém é a alma da Terra de Israel”.

Esperamos e contamos que, em um dia muito próximo, consigamos superar as nossas fraquezas humanas e ser capazes de entender e praticar, de forma harmoniosa e fraternal, o ensinamento que a nossa ETERNA CIDADE DA PAZ, JERUSALÉM, capital indivisível do Estado de Israel, nos indica.

Para toda a humanidade, Feliz Dia de Jerusalém, data de sua eterna reunificação.

Abraham Goldstein
Presidente da B’nai B’rith do Brasil

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