O Hamas disse que o Irã reduziu as transferências de renda mensais porque se recusa a lutar ao lado do regime de Assad, e ordenou aos ministérios uma redução de 50% nos custos operacionais.
Um refugiado da Síria abriu recentemente uma padaria aqui, puxando longas filas de clientes ansiosos para saborear carne e queijo, doces com sabores especiais de Damasco – um ponto brilhante raro na longa sombra que a guerra civil da Síria está lançando sobre a Faixa de Gaza.
O conflito na Síria, há cerca de 300 quilômetros da Faixa de Gaza, vem mexendo com as finanças da região, pois o Irã reduziu em cerca de 50% o valor mensal que remetia para Gaza, sob o governo do Hamas, de acordo com diversos membros do grupo terrorista islâmico e instituições de caridade islâmicas.
Eles dizem que o Irã, um aliado do presidente sírio Bashar Assad e um ex-grande financiador do Hamas, reduziu as transferências de renda mensais porque o Hamas se recusa a ficar ao lado do regime sírio.
Instituições de caridade islâmicas no exterior que costumavam ser grandes doadoras para Gaza redirecionaram alguns de seus recursos para a Síria, forçando instituições de caridade locais a reduzir programas. “Todos em Gaza estão sofrendo”, disse Zaki Noha do orfanato Amal da cidade de Gaza, que abriga 100 crianças.
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