O Congresso Judaico Mundial acusou hoje a versão alemã do YouTube de não agir “com seriedade e empenho” para eliminar vídeos neonazistas divulgados que circulam na internet e que ficam acessíveis durante muito tempo, apesar do seu conteúdo antissemita. “Por que a Google se recusa (…) a agir contra a proliferação de vídeos racistas e antissemitas na sua plataforma?”, perguntou Robert Singer, o vice-presidente do Congresso Judaico Mundial (CJM), em carta dirigida a Philipp Justus, diretor-geral da Google alemã. “Acham realmente que as canções que glorificam (…) o assassínio em massa de judeus são manifestações da liberdade de expressão?”, interroga Singer no texto citado pela agência de notícias francesa AFP. Singer refere-se em particular a uma canção, “In Belsen”, do grupo de extrema-direita Kommando Freisler, segundo ele “amplamente disponível” no YouTube apesar da sua proibição na Alemanha. Os membros desse grupo foram condenados à prisão – pena suspensa em 2009 – por incitação ao ódio racial. O vice-presidente do CJM recorda que o diretor do memorial do campo de concentração de Bergen-Belsen, no norte da Alemanha, também tinha exigido em setembro que o Youtube bloqueasse o vídeo dessa canção. (AFP/DNotícias)
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