B’nai B’rith Internacional lembra o corajoso promotor argentino Alberto Nisman, que morreu há um ano em circunstâncias suspeitas. Nisman estava montando um caso contra o governo iraniano, e descobriu os principais membros que estavam por trás das bombas que destruíram em 1994 o edifício da Associação Mutual israelita-Argentina (AMIA), antes de sua morte prematura. Aquele ataque terrorista matou 85 e feriu 300 pessoas.
Nisman havia anunciado publicamente vários dias antes de sua morte, que ele iria apresentar suas descobertas ao Congresso argentino, em 19 de janeiro de 2015. Ele acreditava que a ex-presidente Cristina Kirchner e, em seguida, Ministro do Exterior, Hector Timerman estavam envolvidos com o governo iraniano. Nisman foi encontrado morto em sua casa em 18 de janeiro de 2015.
Em 18 de janeiro de 2016, em Buenos Aires, foi realizada uma vigília em honra do Nisman. A Vice-Presidente Gabriela Michetti compareceu, e o atual Presidente Mauricio Macri, reuniu-se em particular com filhas de Nisman no dia anterior.
A B’nai B’rith reconhece as importantes mudanças que ocorreram nos últimos dois meses. Em dezembro, Macri anulou o memorando de entendimento Argentina-Irã, o que permitiu ao Irã “investigar” o ataque ao edifício da AMIA. Funcionários do governo afirmaram que todas as autoridades que lidaram com o caso do Nisman são obrigadas a prestar depoimento à juíza Fabiana Palmaghini.
Nossos pensamentos estão com a família Nisman. A B’nai B’rith espera que justiça prevaleça em breve.
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