Hoje, no decorrer da cerimônia de posse de seu novo Conselho de Administração, a AMIA reiterou sua rejeição categórica ao Memorando de Entendimento entre a Argentina e a República Islâmica do Irã.
“A criação de uma ‘Comissão da Verdade’, que não é contemplada pela lei argentinas que regulamenta o processo penal implica no declínio de nossa soberania e no reconhecimento de que as conclusões da investigação criminal que levou aos mandados de prisão pela Interpol, não são ´A Verdade”´, e que a assinatura do Memorando “ignora tudo o que foi feito pela Justiça Argentina e a substitui por uma Comissão, que, na melhor das hipóteses, emitirá, sem prazo de tempo definido, uma ´recomendação´ para as partes, constitui, sem dúvida, um retrocesso no objetivo comum de obter Justiça”.
A entidade reafirma novamente o respaldo ao parecer do promotor do caso AMIA – Alberto Nisman, e reforça categoricamente, a posição pública permanente dos relatórios que responsabilizam o regime teocrático iraniano por promover o terrorismo, proteger os acusados do massacre perpetrado em 18 de julho de 1994, e negar sistematicamente o Holocausto.
Repudia também a conotação racista usada pelo governo iraniano contra o promotor Nisman. “É intolerável a estigmatização de um funcionário da Justiça argentina por seu credo, com o único propósito de desqualificar suas considerações comprovadas, em clara violação dos princípios e valores vigentes na legislação argentina”.
A DAIA ainda espera que o Estado argentino, em seus diversos estamentos, condene publicamente as declarações do regime iraniano.
De acordo com o exposto, a DAIA apresentou um recurso de inconstitucionalidade perante o tribunal e está confiante de que o juiz agirá no sentido de evitar colocar em prática um acordo que garante a impunidade dos acusados.
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