A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) admitiu a possibilidade de recrutamento de brasileiros por parte de grupos terroristas, como Al Qaeda, Talibã e o Estado Islâmico, mas destacou que a agência está monitorando diariamente essas organizações para combater o terrorismo cibernético. A CPI dos Crimes Cibernéticos ouviu nesta terça-feira (15) o diretor substituto de contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), José Carlos Martins da Cunha, que afirmou que além da Al Qaeda, Talibã e o Estado Islâmico, a Abin também monitora o Boko Haram e o Hamas por meio da sua atuação nas redes sociais. Ele admite, entretanto, que o combate a crimes na internet é muito difícil e que a possibilidade de recrutamento existe. “Até agora descobrimos apenas jovens se encantando com essa possibilidade de integrar o Estado Islâmico, mas nenhuma célula terrorista foi identificada. Mas não podemos achar ou acreditar que não temos nenhuma ameaça. O trabalho está sendo muito bem feito. Então, acredito que estaremos seguros também nas Olimpíadas, mas não podemos descuidar do combate ao terrorismo no Brasil”. A CPI dos Crimes Cibernéticos deve se reunir novamente na amanhã pela manhã para ouvir o delegado federal Valdemar Latance Neto, que participou da Operação Barba Negra, e o delegado Ronaldo Tossunian, do Departamento de Investigações Criminais de São Paulo (Karla Alessandra, Câmara dos Deputados/Conib).
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