Parente de Arafat vendeu terras aos judeus no início do século 20: análise de “argumento” clássico da esquerda

Um dos “argumentos” clássicos da propaganda contra Israel é que os judeus, ao emigrarem para a região da Palestina no final do século 19 e início do século 20, “roubaram” terras “palestinas”.

Um grande número de fontes árabes, otomanas e britânicas indica exatamente o contrário. E a mais improvável delas é a mais contundente: não só comprova que os judeus não roubaram terras, como também confirma que as compraram de vendedores muito dispostos a se desfazer delas: os proprietários legais da terra, árabes.

A fonte documental em questão é absolutamente isenta de qualquer viés pró-Israel, pró-judaico ou pró-sionista: trata-se simplesmente do Grande Mufti de Jerusalém, Hajj Amin el-Husseini. Sim, ele, o amigo de Hitler. El-Husseini foi uma figura-chave na criação do conceito de nacionalismo palestino e o opositor mais violento e incendiário ao sionismo, desde a década de 1920 até a criação do Estado de Israel, quando sua liderança se tornou irrelevante. Foi aliado de Hitler antes e durante a Segunda Guerra Mundial, recrutou legiões de muçulmanos na Bósnia para servir Hitler, e desenvolveu planos para campos de concentração na Palestina. Rejeitou o plano de partilha da Palestina da Comissão Peel, em 1937, e também o plano de partilha da ONU, de 1947.

Ninguém pode dizer que ele é parcial pró-israel. Como o mais alto representante oficial árabe do Mandato Britânica na Palestina, el-Husseini foi entrevistado em 1936 pela Comissão Real de Inquérito Peel, enviada pelo Reino Unido à região do Mandato Britânico sobre a Palestina, com a finalidade de analisar as causas da violência entre árabes e judeus e sugerir possíveis soluções. Depois de meses de pesquisa e entrevistas com líderes judeus e árabes, a Comissão publicou o seu relatório em 1937 (Conib).

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