Uma jovem síria deslocada carrega um bebê dentro de um campo de refugiados de Hama (Foto: Reuters)
“Israel finalmente concordou em permitir a entrada de três tipos de auxílios: médicos, educacionais e de alimentos”, disse Moti Kahana, um empresário e fundador da ONG Amaliah, que vendeu sua empresa em 2010 e desde então usado seu próprio dinheiro para ajudar os rebeldes sírios.
O auxílio deve chegar a Kahana, para uma “zona segura” ao lado da fronteira com Israel e composta da cidade de Quneitra e arredores.
Kahana vem pressionando o governo israelense para permitir os fluxos de ajuda e as entregas coordenadas com a Amaliah.
Um dos primeiros objetivos é fornecer suprimentos médicos urgentemente necessários, a fim de construir um hospital de campo para que sírios possam ser tratados sem deixar o país.
Questionado sobre a influência do Estado Islâmico. Al-Qaeda e Frente Nusra na área de Quneitra, ele respondeu que é imperativo obter suprimentos para educação das crianças para que possam estar na escola e não ter uma lavagem cerebral e se juntar a grupos radicais islâmicos.
Nos últimos cinco anos não há escolas funcionando na região.
Fontes da coalizão do Exército Livre Sírio (FSA) ativos no local disseram a Kahana que a área é relativamente calma e os moradores estão tentando defender uma zona segura. “Esta é uma boa oportunidade para ajudar e mostrar-lhes que seus vizinhos são pessoas maravilhosas”, disse ele.
Kahana apelou ao “mundo para se juntar a nós. O que estamos fazendo, criando esta zona de segurança, que está impedindo a saída de mais refúgios”. Ele observou que a população na área de Quneitra é atualmente de cerca de 200.000 pessoas em comparação com um milhão anteriormente.
O vice-ministro de Cooperação Regional Ayoub Kara (Likud) disse ao Post: “Eu apoio totalmente o envio de ajuda humanitária para a área de Quneitra.”
“Estado Islâmico é hoje em retirada e a FSA está lá, bem como combatentes da Frente Nusra. Nós não queremos radicais para chegar a nossa fronteira”, disse ele, acrescentando que Israel está observando de perto os acontecimentos.
Israel compromete-se a facilitar a transferência de ajuda humanitária, mas não quer aceitar os refugiados, o vice-ministro druso explicou.
Perguntado sobre como a ajuda seria entregue, Kara foi vago, mas disse que o auxílio seria trazido para a fronteira e a IDF iria assumir a partir daí.
Jerusalém Post
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