Uma delegação composta por Dan Mariaschin, vice-presidente executivo da B’nai B’rith Internacional (BBI), Daniel Citone, presidente da B’nai B’rith Europa, Stéphane Teicher, membro do Conselho Executivo da BBI e representante na UNESCO participou de diversos eventos nas sinagogas, no Museu Judaico de Veneza e nos escritórios de Veneza do Conselho Judaico da Europa. Um concerto comemorativo aconteceu na Venice Opera House, com a presença do historiador Simon Schama.
Entre os organizadores do evento, a Associação Europeia de Preservação e Promoção da Cultura Judaica (AEPJ), presidida por Francois Moyse, líder da B’nai B’rith em Luxemburgo, da qual Claude Bloch, de Strasburgo, França, outro líder da B’nai B’rith, é presidente honorário.
A B’nai B’rith participou do início das celebrações pelos 500 anos do Gueto de Veneza.
Foi em 29 de março de 1516 que o governante da República de Veneza, Doge Leonardo Loredan, e seu senado decretaram que se os judeus queriam permanecer em Veneza, tinham que viver em uma pequena ilha cercada por canais. À noite, o bairro era trancado. No seu auge, em meados do século 17, cerca de 5 mil judeus viviam ali. Hoje restam apenas 20 judeus vivendo em Veneza em tempo integral. Os demais 500 membros da comunidade vivem em cidades próximas, evitando, assim, os preços elevados e as multidões que enchem o centro da cidade. O gueto tem cinco pequenas sinagogas do século 16; somente duas são utilizadas pela comunidade.
As celebrações do aniversário incluem uma produção de O mercador de Veneza, de Shakespeare, no gueto e uma grande exposição com o título Veneza, os judeus e Europa, no palácio do Doge.
Samira Feldman Marzochi escreveu a respeito do gueto no boletim ASA: http://asa.org.br/author/samirafeldman/
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