Linha direta da comunidade judaica com a presidente

O governo Dilma está mantendo um “telefone vermelho permanente” para se comunicar com representantes da comunidade judaica no Brasil. “É uma linha direta. O diálogo tem sido quase diário. E é fundamental para evitar mal-entendidos”, diz o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil. Anteontem, o telefone dele tocou mais uma vez. Era Claudio Lottenberg, presidente da Conib, a Confederação Israelita do Brasil, reclamando da palavra “genocídio” usada por integrantes do governo para definir as ações de Israel na Faixa de Gaza. “Eu concordei com ele e lembrei que a presidenta [Dilma Rousseff] já se manifestou a respeito.” Dilma disse que se trata de “massacre” e não de “genocídio”. Um dos telefonemas de Lottenberg para o governo, em que ele concordou com as ressalvas ao porta-voz israelense que chamou o Brasil de “anão diplomático”, gera há dias polêmica nas redes sociais. O presidente da Conib chegou a ser criticado por judeus descontentes com sua iniciativa. Outros defenderam a sua habilidade em dialogar. Mercadante defende Lottenberg. “Ele tem expressado com veemência os pontos de vista da comunidade” (Mônica Bergamo, Folha de S.Paulo).

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