Treze meses após a descoberta do corpo do promotor encarregado da investigação do ataque à AMIA, Alberto Nisman, e um ano depois da maciça “marcha do silêncio”, foi realizada uma homenagem para pedir esclarecimentos acerca da morte do promotor de Justiça.
Entre as personalidades a destacar no palco a do presidente da AMIA – Associação Mutual Israelita Argentina, Ralph Thomas Saieg; do presidente da DAIA, Ariel Cohen Sabban; do rabino e ministro do Ambiente Sergio Bergman; do pai de Paola, uma das vítimas do atentado, entre outros.
Um dos momentos mais tocantes foi a entrega a Iara Nisman, uma das filhas do promotor, de uma caixa com uma foto da “Marcha do silêncio” de 2015. Estavam presentes, a ex-mulher do promotor de Justiça, Sandra Arroyo Salgado, sua mãe, Sara Garfunkel e a irmã, Sandra Nisman.
A manifestação reuniu mais de mil pessoas, entre elas, todos os sindicatos, associações judiciárias e advocatícias. O presidente da associação judiciária, Julio Piumato, falou sobre a traição do governo anterior ao assinar o memoriando com o Irã. “Nisman foi um promotor assassinado”… Todos nós pensamos o pior do antigo governo”, disse ressaltando o dever do governo de proteger Nisman.
O ato foi organizado pelo presidente da Associação dos Magistrados do Ministério público, Carlos Donoso Castex, com diversos colegas.
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