A Amazon decidiu suspender a venda de diversos títulos que negam o Holocausto, depois que o Congresso Judaico Mundial os denunciou diversas vezes, desde 2013, por violar as regras da empresa, que proíbem a comercialização de obras que “promovam ou glorifiquem o ódio”. Em carta a Jeff Bezos, CEO da Amazon, o Congresso Judaico Mundial oferece ajuda para identificar obras que tenham conteúdo ofensivo similar. “Em nome das mais de 100 comunidades judaicas afiliadas ao Congresso Judaico Mundial, quero agradecer a você e à equipe da Amazon por terem removido vários livros que negam o Holocausto, a respeito dos quais nossa organização vêm chamando sua atenção”, escreveu Robert Singer, CEO da entidade, na carta. “É encorajador saber que a Amazon está se esforçando para impor seus próprios padrões e diretrizes, que proíbem a venda de material que promova ou glorifique o ódio, a violência, a intolerância racial, sexual ou religiosa”, completou. No Reino Unido, a Amazon retirou três livros de sua loja online. O Conselho de Deputados, o órgão de “proteção” dos judeus britânicos, pediu a livraria que retirasse os livros alegando serem “altamente inapropriados para uma livraria respeitável” (veja link abaixo). Os três títulos censurados foram: “Holocausto: A maior mentira jamais contada”, de Eleanor Wittakers; “O embuste do século XX: o caso contra o presumível extermínio dos judeus europeus”, de Arthur R. Butz e “Seis milhões realmente morreram?”, De Richard Harwood. Esta semana, a Amazon Reino Unido confirmou que esses livros foram retirados de circulação.
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