Buscando dar uma resposta rápida à sociedade, o governo de Israel colocou sob prisão administrativa três suspeitos do incêndio na casa da família palestina na Cisjordânia, que matou um bebê e seu pai. É um caso claro de terrorismo, desta vez, cometido por judeus.
Outros cinco radicais de extrema direita também foram detidos e submetidos ao mesmo regime. Lior Akerman, ex-policial das Forças de Segurança Israelenses alerta que é preciso definir claramente o terrorismo judaico para desestimular os jovens judeus radicais que andam pelas montanhas e vem atacando os árabes. E destaca que a prisão administrativa (sem julgamento) não é suficiente quando se trata de um grupo maior de pessoas. Até agora, o procedimento era usado contra palestinos, ainda mais quando se tratava de membros do Hamas. Estas novas questões estão sendo debatida pela sociedade israelense: quais os limites entre vandalismo, crime de ódio e terrorismo?
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