B’nai B’rith marca presença no 23º aniversário do bombardeio à AMIA e na reunião do CJLA sobre terrorismo, em Buenos Aires

O presidente internacional da B’nai B’rith, Gary Saltzman e o CEO Dan Mariaschin, emitiram o seguinte comunicado:
Os líderes da B’nai B’rith estiveram presentes no dia 18 de julho, quando milhares de pessoas se reuniram em Buenos Aires, Argentina, para homenagear os mortos e feridos em um ataque terrorista há 23 anos ao edifício central da comunidade judaica na Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). Em 18 de julho de 1994, um homem-bomba suicida dirigiu um caminhão cheio de explosivos ao prédio da AMIA, matando 85 pessoas e ferindo 300.
A homenagem foi na Rua Pasteur, a localização original do edifício AMIA.

Embora tenha sido amplamente reconhecido que o Irã e o Hezbollah estavam por trás desse crime horrível, até agora, ninguém foi levado à justiça.

Em 17 de julho, o diretor Internacional de Assuntos Latino-Americanos da B’nai B’rith, Eduardo Kohn e o presidente da B’nai B’rith Chile, Jaime Fuchs, participaram do evento em Buenos Aires, organizado pelo Congresso Judaico Latino-americano para discutir o terrorismo e como combate-lo.

Kohn encontrou-se com vários funcionários do governo, incluindo o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, o secretário argentino de Direitos Humanos, Claudio Avruj, o embaixador de Israel na Argentina Ilan Sztulman e a juíza Sandra Arroyo Salgado, viúva de Alberto Nisman. O procurador de Justiça do Caso do ataque à AMIA que morreu em circunstâncias suspeitas em 18 de janeiro de 2015. Nisman anunciou ao público, vários dias antes de sua morte, que apresentaria suas descobertas ao Congresso argentino em 19 de janeiro de 2015.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, hospedou o Comitê Executivo da AMIA em La Casa Rosada (14 de julho) e o seu chefe de gabinete, Marcos Peña, liderou a delegação oficial que participou do evento de comemoração no dia 18 de julho.

É dever do povo judeu manter viva a memória do bombardeio à AMIA e continuar pedindo justiça. É imperativo lembrar que atos de terror não são apenas coisa do passado, e devemos continuar a homenagear os mortos e os que tiveram para sempre seu destino alterado por este derramamento de sangue sem sentido.

B’nai B’rith esteve na vanguarda ao clamar desde o início por justiça no caso AMIA. Nunca esqueceremos as vítimas e suas famílias, ou Alberto Nisman, cuja bravura chamou a atenção para este ataque não resolvido.

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