SP ganha instituto com 12 mil peças sobre o Holocausto

Matéria de pagina inteiro do jornal O Estado de São Paulo deste domingo fala sobre o Instituto Shoah de Direitos Humanos, que apresentará material ao público a partir de março.

Fotos raras de tropas de resistência à ocupação alemã que se esconderam em bosques poloneses e, depois da 2.ª Guerra Mundial, vieram parar no Brasil. Milhares de documentos de judeus expatriados que podem ser úteis hoje em processos de cidadania. Os documentos são pequena parte de um acervo de 12 mil papéis diplomáticos, fotos e vídeos do Instituto Shoah de Direitos Humanos, criado em dezembro nos Jardins, zona sul de São Paulo. Ligada à Universidade de São Paulo (USP), a entidade pretende ser referência nacional, principalmente sobre Holocausto, crimes de ódio e intolerância. O acervo, repassado pelo Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (Leer) do Departamento de História da USP, além de estar disponível para pesquisadores, será apresentado à comunidade pela primeira vez por meio de oficinas de literatura, teatro, música e vídeos – tudo gratuito. “Antes, essa documentação ficava na USP e era acessada apenas pelos pesquisadores que nos procuravam. Agora, com a criação do Instituto Shoah, vamos mostrar à comunidade um acervo raro que muitos não esperam encontrar no Brasil”, explicou a coordenadora do Leer-USP e agora do Instituto Shoah, Maria Luiza Tucci Carneiro.

“Será um órgão de estudos de crimes de ódio em geral, a exemplo do que nossa instituição vem realizando há oito décadas”, disse o presidente da entidade judaica B’nai B’rith, Abraham Godstein. “O Holocausto será usado como referência inicial pela qualidade da documentação disponível”.

 

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