Graças a um projeto de grande escala, que começou a ser instalado há duas semanas, a Prefeitura de Jerusalém terá a maior e mais avançada rede de sensores projetados para alertar o país sobre prováveis terremotos.
Israel está na linha da falha geológica síria africana e do Vale do Rift da Jordânia, parte de uma área ativa. Mesmo que os maiores tremores que atingiram Israel sejam de baixa intensidade na escala Richter, os geólogos locais alertaram para a possibilidade de um terremoto de grande envergadura na região.
O novo sistema, que está sincronizado com o Comando de Defesa Interna de Israel, será instalado em cerca de 130 locais mais antigos de Jerusalém e foi colocado em 21 instituições educacionais em toda a cidade.
A nova tecnologia IP sem cabo tem sido usada por vários anos no Japão, e permite trabalhar na velocidade da luz. O sistema monitora frequências específicas comuns a terremotos e microtremores e responde a uma situação de emergência em milésimos de segundos, com maior probabilidade de se chegar a um lugar seguro.
A cidade também alinhará sensores por 100 km ao longo da falha síria africana do norte ao sul da cidade de Tiberíades a Ein Yahav, onde há uma maior probabilidade de terremotos. Para evitar alarmes falsos dois sensores devem acender ao mesmo tempo para registar tremores.
Em 2009, o Ministério da Educação de Israel recomendou a instalação do sistema e o governo também ofereceu um programa gratuito para adequar os edifícios públicos e residenciais contra tais ameaças.
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