O premie Benjamin Netanyahu anunciou irá realizar a primeira visita de um primeiro-ministro israelense à África em quase 30 anos.
A viagem, que irá incluir paradas no Quênia, Uganda, Ruanda e possivelmente mais um país, visa mostrar a importância que Israel dá ao continente. Isto também se manifestou em fevereiro quando um lobby parlamentar pró-África foi estabelecido no Knesset (Parlamento israelense).
A importância da África para Israel se dá em três áreas principais. A primeira é político-diplomática e as nações africanas são vistas como um bloco de votação crítica que poderia impedir as resoluções contra Israel às Nações Unidas e outros fóruns internacionais. Embora as nações africanas geralmente votem em bloco, seguindo a decisões da União Africana, houve casos recentes de cismas dentro do bloco.
Hoje, dos 48 países africanos subsaariana, Israel tem relações diplomáticas com 40.
O Norte da África, aos olhos do Ministério do Exterior é parte de uma região diferente do Oriente Médio. Atualmente, Israel tem 10 missões diplomáticas permanentes na África: África do Sul, Quénia, Nigéria, Camarões, Angola, Eritréia, Etiópia, Gana, Costa do Marfim e Senegal e outros representantes não residentes.
A nação africana tem 15 missões diplomáticas em Israel, e nenhuma possui adido militar.
A segunda área é econômica. África é considerada um mercado de exportação de enorme potencial.
Terceira área, importância estratégica e militar, embora pequena.
Israel realizou fechou acordos de cerca de US$ 5 bilhões em armamento em 2015, mas apenas 3% deste valor foram com países africanos.
A ameaça do terrorismo, que é motivo de preocupação para as nações africanas – incluindo Ruanda, Quênia, Costa do Marfim e Gana – conduziu ao interesse no apoio de táticas e de inteligência israelense de contraterrorismo.
Em diversos países africanos Israel realiza atividades humanitárias, em especial nas áreas de saúde e educação.
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