A B’nai B’rith convida para um “Bate-papo” com o autor Fernando Dourado.

06/06, quinta-feira, às 19h
A B’nai B’rith convida para um “Bate-papo” com o autor Fernando Dourado.
Livro: “O Halo Âmbar
Eleito um dos dez melhores livros de 2024.
O HALO AMBAR
Romance

Sede da B´nai B´rith: Rua Caçapava, 105 – Jardins – [como chegar]

Informações: secretariasp@bnai-brith.org.br

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A B'nai B'rith convida para um "Bate-papo" com o autor Fernando Dourado.

Sobre o autor

Fernando Dourado Filho (Garanhuns, PE – 1958) desenvolveu um amor por viagens durante sua adolescência no Recife, onde se encantava com a movimentação diária do porto. Essa paixão o levou a temporadas na Alemanha, França e Inglaterra, e sua carreira o levou a todos os continentes. Residente em São Paulo há mais de 40 anos, ele acredita que não verá mais o mundo que ajudou a moldar.

“Minha vida foi fazer do encontro uma arte. Sempre gostei de explorar lugares remotos e de atravessar fronteiras secas. Depois de 2020, a criação literária se tornou uma razão de viver. Passei um ano em Paris, lutando para preservar o melhor das memórias. Nunca a vida foi tão frágil.”

Especialista em negociações com culturas estrangeiras e fluente em seis idiomas, Fernando trabalhou como voluntário em um kibutz em 1976. “Daqueles meses na Galileia até hoje, Israel nunca saiu de mim.” Embora já tenha sonhado em envelhecer à beira do Mediterrâneo, esse desejo ficou no passado. “O lugar já não conta. Quem diria? O que restou do menino que sonhava em fugir num cargueiro de banana?”

“O Halo Âmbar” é a obra de sua vida, escrita durante a pandemia. “É o livro que eu gostaria de ter encontrado pronto numa livraria. Na falta dele, resolvi escrevê-lo.”

 

Sobre a obras – O halo âmbar

AzuCo Publicações, 2023 – 524 páginas

Szymon Neuman, um viúvo de guerra, deixa sua Budapeste natal com a filha de 5 anos para recomeçar a vida em São Paulo. No novo país, ele se casa com a pernambucana Brenda Novinsky, e juntos têm dois filhos, Boris e Anita, na década de 1950.

A história, no entanto, está apenas começando. Os anos 1960, marcados pela Guerra Fria, trazem grandes mudanças. Na casa dos Neuman, as tensões são altas. Szymon sonha com uma vida estável para sua família, enquanto Brenda busca um lugar ao sol para a humanidade. Hana, a filha de Szymon, acredita na ciência e investiga a história que engoliu sua mãe em um campo de concentração na Polônia. Boris, perturbado após um programa juvenil em Israel, embarca em uma jornada global que o leva à China e aos Estados Unidos, chocando o Recife dos anos de chumbo. Anita, que anseia por uma sociedade socialista, não encontra satisfação no sionismo.

Nos anos 1990, os descendentes dos Neuman, agora em Higienópolis, enfrentam suas próprias dores e incertezas. Szymon e Brenda, do apartamento em Recife, observam fascinados e perplexos a evolução de sua família e da história.

Será possível entender as maquinações do destino? Quantas gerações são necessárias para diluir as consequências de uma perda de guerra? Boris, assombrado pelas mensagens do soldado Shavitt, torna-se refém de sua própria clarividência. Anita, flertando com a política desde a adolescência, enfrenta as contradições do amor incondicional pela esquerda. Hana, uma intelectual europeia, toma uma decisão surpreendente.

“O Halo Âmbar” mistura dor e beleza, cores e temperos, com personagens que escrevem suas próprias histórias, muitas vezes à revelia da vontade do autor. O universalismo judaico é explorado de diversas maneiras, proporcionando uma narrativa rica e multifacetada.

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