Centenas de moradores da Faixa de gaza protestaram ontem pela piora nas condições de vida e pelos cortes de eletricidade.
Os manifestantes se reuniram no campo de refugiados de Jabaliya, expressando seu desagrado tanto contra o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, como contra o Hamás, que dirige Gaza.
“Nossas demandas são justas. Queremos que nos proporcionem o mínimo para uma vida decente”, expressou Mohamed Nofal, um dos manifestantes, à AFP.
“A vida é realmente difícil em Gaza hoje em dia. Sem comida, sem água, sem segurança, sem passagens nas fronteiras, sem educação e sem saúde.”
Os dois milhões de moradores de Gaza foram submetidos às regras do Hamás durante uma década, que impõem controles estreito sobre os direitos dos civis e seu acesso à eletricidade, assistência médica e comunicações.
Os cortes de eletricidade resultam da disputa entre a Autoridade Palestina (AP) e o Hamás. Israel interviu, aumentando o fornecimento de energia a Gaza, apesar dos recentes ataques com foguetes e do risco de gerar escassez no país.
A AP anunciou que concordou em reestabelecer os pagamentos da eletricidade em Gaza, seis meses após ter parado de fazê-los.
Este fato foi decisivo nos esforços para reconciliação entre o Hamás e Fatah, partido de Abbas, mas ainda não entrou em vigor.
Em grande parte porque a AP quer que o Hamás entregue suas armas, mas a organização nega-se a aceitar tal proposta.
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