B’nai B’rith participa de emocionantes cerimônias sobre o Holocausto através da América Latina

O Dia internacional em Memória do Holocausto é observado a cada ano, em 27 de Janeiro, data em que em 1945 os Aliados libertaram o campo de concentração Auschwitz-Birkenau. Além de participar da cerimônia em Homenagem aos Justos entre as Nações realizada nos EUA com a presença do presidente Barak Obama Leia no The New York Times, e na ONU, a B’nai B’rith Internacional esteve em diversas solenidades por toda a América Latina.
Na Argentina, o diretor do Escritório de Direitos Humanos Claudio Avruj, ex-vice-presidente executivo do Distrito 23, organizou uma cerimônia na Praça da Shoah em Buenos Aires. No local, inaugurado monumento em memória aos Justos entre as Nações. Entre os discursos, o do Ministro da Cultura, Pablo Avelluto, além do próprio Avruj. Diversas autoridades governamentais e lideranças comunitárias compareceram ao evento. No dia anterior, o presidente argentino Mauricio Macri hospedado uma delegação de sobreviventes do Holocausto na residência presidencial, a Casa Rosada, em Buenos Aires.

Jorge Burgos, presidente interino do Chile e ministro do Exterior, realizou em Santiago um evento com a participação de mais de 300 pessoas. Leon Cohen, presidente da B’nai B’rith América Latina e da comunidade judaica no Chile, falou na cerimônia. A escritora Maria Angelica Puga prestou uma comovente homenagem a sua bisavó, Maria Edwards, que resgatou crianças judias durante o Holocausto, do Hospital Rothschild de Paris. É a única chilena reconhecida como pertencente aos Justos entre as Nações. Puga aceitou o Prêmio de Luz e Memória em honra de Edwards.

O Congresso do Uruguai realizou uma sessão especial, comemorativa do Dia 27 de janeiro, e o ministro interino Jose Luis Cancela, a embaixadora israelense Nina Ben Ami e centenas de pessoas participaram do evento. O presidente Tabare Vazquez fez um discurso, transmitido em todo o país pelo rádio e diversos canais de televisão. Vazquez declarou, “nossa recordação das vítimas do Holocausto é também um compromisso de lutar por um verdadeiro nunca mais e o compromisso de lutar por um futuro melhor, que também foi sonhado por aqueles que pereceram nesta tragédia.”

Brasil realizou vários eventos em todo o país, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A cerimônia de comemoração em Brasília teve lugar na Casa do Advogado e foi assistida por congressistas, embaixadores, presidente da B’nai B’rith Brasil, Abraham Goldstein e outros líderes da comunidade judaica. Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que estava no exterior, enviou mensagem lida na cerimônia pelo ministro Jaques Wagner. Dilma declarou, “este dia traz à nossa memória o momento mais horrível da história. Nós queremos juntar nossos corações com aqueles que perderam seus familiares no Holocausto. Vamos continuar lutando para evitar que o horror do Holocausto nunca mais aconteça”.
No Equador, a Universidade das Américas sediou um evento promovido pelo Escritório das Nações Unidas, Embaixada de Israel, Albert Einstein College e comunidade judaica. Venezuela, México e Colômbia realizaram sessões especiais do Congresso, observando o dia, com a presença de vários membros e líderes da comunidade judaica. Um minuto de silêncio foi observado no Panamá, e também nas estações de rádio.

No Paraguai também houve sessão especial no Congresso, com o embaixador israelense Peleg Lewi e diversos embaixadores. Presidente da Comissão Permanente do Congresso, o senador Adolfo Wiens, fez um discurso sobre o Holocausto e a dignidade humana. “Essa lembrança é uma advertência contra o racismo, a discriminação e o ódio”, disse Wiens.

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