09/10 de Tishré 5776
Passados 10 dias depois de Rosh Hashaná estamos diante do dia mais importante e celebrado no mundo Judaico: Yom Kipur. Esta foi uma semana de introspecção e manifestamos nosso desejo de ser inscritos para mais um ano de vida.
No livro de números 29:7 está escrito: “e você se absterá neste dia de comida e jejuaras”.
De minhas leituras destaco o artigo do Rabino Lorde Jonathan Sacks para esta data: “O bode expiatório: da Vergonha a Culpa.”
“Judaísmo é uma religião de esperança, e seu grande ritual de arrependimento e de expiação é parte desta esperança. Não somos condenados a viver eternamente com nossos erros ou enganos do passado. Esta é a grande diferença entre a cultura da culpa e a cultura da vergonha. Mas, o Judaísmo também reconhece a existência da vergonha. Dai se origina o ritual do bode expiatório que nos leva ao caminho da “Tumah”, a contaminação que é a marca da vergonha. O que só pode ser feito em Yom Kipur, porque este é o único dia do ano, em que todos têm a sua porção no processo da confissão, arrependimento, expiação e purificação da alma. Quando toda a sociedade confessa a sua culpa, os indivíduos podem redimir-se da vergonha” dos erros cometidos no passado, ai surge à esperança.
Caros amigos, assim, pedimos que sejamos perdoados por algum erro cometido e aguardamos o porvir, com esperanças neste mundo aflito, orando pelo bem de todos.
A nossa reza nos faz comungar pela salvação de toda comunidade neste próximo ano.
Chatimá Tová e sejamos abençoados e inscritos no Livro da Vida.
Em Shalom, pelo Brasil e por nosso querido Israel.
Ernesto Strauss – Diretor de Cultura da B’nai B’rith do Brasil
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