Mensagem de Pessach da Confederação Israelita do Brasil

Ao entardecer do próximo dia 22 de abril, cerca de 120 mil judeus em todo o Brasil darão início às comemorações do Pessach, celebração que marca a libertação do povo judeu da escravidão no Egito (ocorrida por volta de 1300 A.E.C.).

“Pessach é uma festa que trata da liberdade física e espiritual do ser humano”, afirma Fernando Lottenberg, presidente da Conib, a Confederação Israelita do Brasil. “Por isso, mesmo recordando-nos de eventos distantes no tempo, a celebração é sempre atual, pois reúne as famílias judaicas em torno dos valores da liberdade e da autodeterminação”, completa.

Nossos sábios ensinam que, a cada dia, devemos nos sentir como se tivéssemos acabado de ser libertados do Egito. A consciência da escravidão no passado molda o espírito judaico no presente e forja a diferença entre aqueles que se submetem a um destino pré-estabelecido e aqueles que buscam construir sua própria história. A própria criação do Estado de Israel é um exemplo vivo disso.

Quando os judeus sentam-se à mesa do seder [jantar cerimonial] e leem a história de Pessach, tradição seguida através dos séculos, recontam o êxodo do Egito com ênfase especial nas crianças, para que elas compreendam desde cedo a importância da liberdade e também dos valores da liderança, personificada na figura de Moisés.

A educação é a base do judaísmo. Os judeus continuam a existir atualmente, professando sua fé nos quatros cantos do mundo, principalmente em razão da educação judaica. Como lembra o rabino Jonathan Sacks, a liberdade é também uma conquista moral e, sem um esforço constante de educação, ela se perderá e terá que ser reconquistada.

É com esse espírito que desejamos Chag Pessach Sameach a todos.

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