Bate-papo com Abraham Goldstein e Zeila Sliozbergas, presidente nacional e presidente da B’nai B’rith São Paulo reuniu os participantes do Jewish IN, na segunda-feira, 17 de julho, na sede da B’nai B’rith. Entre os presentes, Esther Tarandash, presidente do Grupo Chaverim, na ocasião representando o Secretário Estadual de Desenvolvimento Social Floriano Pesaro.
O tema, Tikum Olam: o que podemos fazer para transformar o mundo em que vivemos? esquentou a noite de inverno, com muitas perguntas sobre as atividades da instituição.
Os dois presidentes apresentaram um breve histórico da B’nai B’rith no mundo, criada há mais de 175 anos e no Brasil, onde está completando 85 anos de atividades.
Goldstein destacou a presenta da instituição em organismos internacionais como ONU, OEA, Unesco, Parlamento Europeu e Mercosul. Ressaltou também a implementação no Brasil do Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto B’rith assim que foi instituído pelas Nações Unidas. No Brasil, o primeiro evento, organizado pelo rabino Henry. I. Sobel junto com a B’nai B’rith aconteceu na Congregação Israelita Paulista CIP, e contou com a presença do então presidente da República Lis Inácio Lula da Silva, além de diversas autoridades civis e religiosas.
Especial destaque foi conferido ao programa Educando sobre o Holocausto pela Cidadania e Democracia, iniciado com as Jornadas Interdisciplinares sobre a História do Holocausto para professores e que em São Paulo, agora é realizado através do teatro junto aos alunos das escolas públicas municipais.
“A educação é um processo”, relata Goldstein. “É um trabalho cada vez mais fundamental, e precisamos estar presentes em várias frentes”.
Sliozbergas falou sobre a parceria com diversas entidades e os programas filantrópicos promovidos pela B’nai B’rith São Paulo.
Explicou o funcionamento da Campanha da Acuidade Visual, ao propiciar testes de visão, consultas e óculos a alunos de áreas carentes da metrópole paulistana. Detalhou o trabalho voltado às creches e Centros de Educação Infantil, como Brinquedoteca, Campanha de Livros, Fantasias, muitas vezes implementadas a pedido da direção e coordenação das mesmas.
“Hoje, o voluntariado é ainda mais essencial, as pessoas querem saber para onde vão os recursos que doam e até mesmo como podem ajudar”, disse Sliozbergas, e completou “precisamos de mais braços, há muito trabalho e vocês podem fazer a diferença!”.
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