JAI – É o empresário Eli Atarach que trabalhou para lavar dinheiro para a organização. A família Barghat tem estado vinculada a infraestrutura de drogas e terror do Hezbollah na fronteira com o Brasil e relacionadas à infraestrutura terrorista do ataque contra a AMIA.
A esta altura não há dúvidas acera da responsabilidade do Irã e do Hezbollah nos atentados à Embaixada de Israel em Buenos Aires em 17 de março de 1992, com 29 mortos e 240 feridos, e à
Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 18 de julho de 1994, com 85 mortos e 300 feridos.
Nos dois casos a Tríplice Fronteira foi usada como ponto de ligação, refúgio e centro logístico.
Somente para citar um exemplo da importância do caso, ficou provado que a agência de viagens e câmbio Piloto Turismo, em Foz do Iguaçu, propriedade de Mohammad Youssef Abdallah e Farouk Abdul Omairi, ambos catalogados como terroristas pelos Estados Unidos, foi usada para proporcionar passaportes e serviu de centro de comunicações para os perpetradores do atentado à AMIA
Graças a uma vasta rede de apoio em áreas vitais da América Latina, o Hezbollah tem um papel central no novo cenário onde o tráfico de drogas e de pessoas, o tráfico de armas, o comércio ilegal de cigarros, a lavagem de dinheiro com atividades comerciais e o financiamento do terrorismo não podem ser tratados como fenômenos distintos.
O Hezbollah ajuda e provê serviços a carteis criminosos e a máfias locais para enviar suas mercadorias aos mercados finais e a lavar os rendimentos resultantes através do comércio de bens de consumo, com os quais obtêm grandes benefícios que destinam às suas atividades mortais.
O sucesso do Hezbollah nesta região é resultado de uma combinação letal: a compra de influência política e a impunidade através de elites políticas corruptas em países da América Latina, e sua relação com uma rede de expatriados que se envolvem em esquemas ilícitos e altamente rentáveis, motivados por uma mescla de lealdades familiares, cobiça, fervor religioso e oportunismo.
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