Start-up israelense encontra fãs em Dubai

Raz Wasserstein, co-fundador start-up de tecnologia da educação Remini, recebeu um e-mail de um de seus primeiros usuários dizendo quanto gostou do produto, como como estudantes e pais foram respondendo e ofereceram uma sugestão para um novo recurso.
A única coisa estranha era a assinatura: o email veio de uma escola em Dubai.
“… nós começamos a ver nomes como Ahmed, Fátima, Amer e então percebemos que eles estavam vindo dos Emirados Árabes,” recorda Wasserstein.

Remini é uma empresa que oferece uma rede social interna para escolas, onde professores podem postar atualizações sobre os alunos para os pais e parentes ver e documentar experiências de uma criança. Várias escolas em Dubai usam o aplicativo e ansiosamente correspondem-se com os fundadores.
“Eles realmente estavam entre nossos primeiros usuários”, disse Wasserstein. “A empresa inclusive incorporou ao produto algumas ideias que eles nos deram”.

Perguntei a Wasserstein se os usuários perceberam que a Remini era de Israel, um país sem laços diplomáticos e tecnicamente ainda sob boicote dos Emirados Árabes Unidos?
Se eles perceberam, não reclamaram, explicou. “Minha mãe é um ortodontista e ela tinha uma conferência em Dubai e não pode ir porque ela é de Israel”, disse ele.

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Para Wasserstein, no entanto, o incidente ofereceu um vislumbre de esperança. “As crianças são crianças, não importa onde vivem”. “Espero que um dia possamos ir para Dubai e conhecê-los. Eles têm os mesmos pensamentos que temos, as mesmas necessidades”, acrescentou.

Talvez suas esperanças sejam plausíveis.
No mês passado, Israel anunciou que abriria um escritório na Agência Internacional de Energias Renováveis, sediada em Abu Dabi.
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