Relatório culpa lançadores de foguetes palestinos por morte de bebê

Disparos de foguetes palestinos podem ter matado o filho de 11 meses de idade do jornalista da BBC Jihad Misharawi, durante o conflito de Gaza em novembro passado, de acordo com as preliminares de um relatório das Nações Unidas sobre a Operação Pilar de Defesa.

A foto de Omar Misharawi angustiado segurando o pequeno corpo envolto em uma mortalha no hospital em 14 de novembro, a primeira noite da guerra de oito dias, se tornou símbolo da trágica situação dos civis de Gaza.

Jornalistas estrangeiros puderam cobrir livremente a operação em Gaza Separadamente uma foto de um sorridente Omar foi divulgada no Facebook e no Twitter, como um dos que queriam acusar Israel de crimes de guerra e de alvejar civis intencionalmente durante o conflito.

Mas em uma surpreendente virada, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, divulgou um relatório preliminar sobre o conflito considerando culpados os ançadores de foguetes palestinos lde Gaza pela  morte da criança.

No relatório, que deverá ser apresentado formalmente ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em 18 de março, Pillay declarou: “Em 14 de Novembro, uma mulher, uma criança de 11 meses de idade e um adulto de 18 anos de idade, em Al -Zaitoun [em Gaza] foram mortos pelo que parecia ser um foguete palestino que ficou aquém de Israel. O Escritório de Pillay (OHCHR) esclareceu que seus resultados não foram conclusivos, mas que a pesquisa de campo realizada em Al-Zaitoun em dezembro por sua equipe, parece indicar que um foguete palestino caiu sobre a casa dos Misharawi.

Diversas testemunhas observaram que a casa de Misharawi estava localizada nas proximidades uma área utilizada por grupos armados palestinos para lançar foguetes contra Israel, assim como era também alvo da força aérea de Israel.

 O relatório abrange os oito dias de conflito, mostrando as ações dos dois lados. Mas sua linguagem e conclusões são mais equilibradas do que a dos relatórios anteriores sobre ações militares israelenses contra a Faixa de Gaza. Em alguns casos, foi utilizada linguagem mais dura para descrever ações palestinas, do que as israelenses.

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