O rabino Iehuda Gitelman e o arquiteto Roberto Vinograd deram um show de conhecimento ao falar no último dia 15 de junho sobre: Como Surgiram os Calendários?. O evento na B’nai B’rith São Paulo contou com ampla participação do público e muitas perguntas levaram a questões profundas e reflexões acerca de quem somos; o que é o judaísmo e o que foi adaptado a partir de crenças que nos antecederam.
Para Vinograd ”judaísmo é uma civilização”, que mescla religião, tradição e muito mais. Ele destacou que os judeus introduziram o conceito de semana, ao dividir o período lunar em quatro partes demarcadas pela celebração do Shabat.
O rabino Guitelman lembrou outro diferencial que mostra a complexidade do calendário judaico: para nós, o dia começa ao por do sol. Hoje, sabemos quando serão as festividades até o ano 3000, porque foi calculado. Não temos um calendário fixo. Yom Kipur, por exemplo, não pode ser celebrado em uma quinta-feira ou em um domingo, pois devido ao Shabat, haveria dois dias seguidos com proibição de cozinhar.
Dos sumérios aos maias, do Big Bang à Torá, tratou- se dos mais variados temas. “Aprendi muito, vou refletir a respeito”, disse uma participante. “A Torá é que nos manteve unidos”, disse Henrique Goldberg, Como transmitir o judaísmo nos dias de hoje? Para Vinograd é muito mais fácil do que, por exemplo, na Idade Média. Os valores judaicos são os valores dos direitos humanos, e a Bíblia é o livro mais vendido no mundo, lembrou.
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