Se o Hamas lança mísseis contra as populações civis, não é para matar, e sim para fazer um happening.
Que este artigo não seja lido por aqueles que sabem tudo sobre este endiabrado o conflito. Que não o leiam aqueles que creem que sete milhões de israelenses são potenciais assassinos, ávidos por sangue de crianças, ao estilo do mito medieval dos judeus q eu bebiam o sangue de crianças cristãs. Que não o leiam aqueles que acreditam que Israel não se defende de nada, senão que gosta da guerra e da morte.
Que não o leiam os que reduzem uma sociedade democrática, que anseia a paz e segurança, a uma confraria de imperialistas enlouquecidos. Tampouco aqueles que sabem quem é mau, ainda que não conheçam as circunstâncias que desembocaram em outro momento trágico. Que não o leiam aqueles que somente veem a violência quando os israelenses movem os tanques, mas nunca quando caem milhares de foguetes sobre a população civil de Israel, cuja vida diária é um inferno. E tampouco os que nunca veem as vítimas judias, porque as consideram culpadas de sua própria morte.
E não, que não o leiam os que acreditam que o Hamas é uma organização pacífica de resistência, e não um movimento fanático, cujo objetivo é a destruição de Israel e a criação de uma república islâmica. Que não o leiam os que não querem saber que o Hamas coloca suas bases de mísseis em lugares repletos de pessoas para usá-las como escudos humanos. Que não o leiam os que mostram fotos de palestinos, mas não falam das crianças judias que podem morrer a cada dia sob os mísseis e que não morrem porque o escudo israelense o impede. Que não o leiam os que pensam que se o Hamas atira misseis sobre as populações civis não o fazem para matar pessoas, senão para fazer um happening.
Tampouco aqueles que não se perguntam que países financiam a guerra santa na área, impedem os acordos e impossibilitam a paz. Nem tampouco os que creem que o povo palestino tem líderes magníficos, e não pessoas violentas que os conduzem ao desastre. Que no o leiam os que não se dão conta que nos abrigos antimísseis também se protegem os árabes israelenses. Tampouco os que não sabem nada de história e repetem os velhos mantras da propaganda anti-israelense. Que não o leiam os que usam a palavra sionista como si fosse uma maldade intrínseca, sem saber nem quem era Theodor Herzl, ne, as bases socialistas do movimento, nem o espírito de convivência que o alentou. E por não ler, que não o leiam os que negam todo debate, porque já condenaram Israel no tribunal do dogma. Que não o leiam aqueles interessados apenas nesse conflito, e nunca pelos milhares de muçulmanos mortos nas mãos de seus próprios fanáticos. E, finalmente, não leia os que se colocam em um plano moral superior e condenam Israel ao inferno e negam aos outros o direito de ver o conflito com maior complexidade. Que não leiam nada disso, porque eles já têm todas as respostas, eles, que não são capazes de fazer nem uma única pergunta.
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