Fernando Lottenberg, presidente da Conib, reuniu-se dia 12 em Brasília com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Ele esteve acompanhado pelo assessor Alon Feuerwerker.
Na pauta, um edital da UFABC que compara o sionismo ao nazismo e ao apartheid, a realização da prova do ENEM aos sábados e a inclusão da história dos judeus no Brasil na base nacional curricular.
O edital para contratação de professor de Relações Étnico-Raciais na Universidade Federal do ABC, que está na web, trata em seu conteúdo programático da “conexão dos regimes racistas: apartheid, nazismo, sionismo” (veja imagem abaixo).
O ministro ficou surpreso e aborrecido e comentou que o caso é “absurdo”. Ele o encaminhou à Secretaria de Educação Superior (SESU), para análise do que pode ser feito pelo Ministério e o que cabe à Universidade. As diretorias da Conib e da Fisesp encontrarão na próxima sexta-feira o reitor da UFABC para tratar da questão.
Lottenberg também reapresentou os ofícios sobre a inclusão de temas como a Inquisição e o Holocausto na Base Nacional Comum Curricular, que já haviam sido mostrados à secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro, e apresentou ao ministro o projeto Fabio Dorf, da entidade de direitos humanos B’nai B’rith, que trata da participação dos judeus na construção do Brasil. O ministro apreciou a entrega deste documento.
A realização da prova do ENEM aos sábados foi o terceiro tema tratado. Estão em discussão, para 2017, duas alternativas: a realização de uma outra prova, com outras questões, no sábado à noite, ou a realização da prova em outro dia da semana em conjunto com as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL).
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