Segundo o professor de Ciência Política Gerald Steinberg, da Universidade Bar Ilan, também pesquisador do Centro Begin-Saadat de Estudos Estratégicos, o mais provável, agora, é que Benjamin Netanyahu e Yizthak Herzog formem um governo de união nacional, colaborando onde podem e “concordando em discordar” em assuntos polêmicos. “Não creio que esse resultado foi surpresa em termos de blocos. A direita e a centro-esquerda receberam mais ou menos os mesmos números. Não há uma mudança drástica na política israelense. Os religiosos votaram nos religiosos, os árabes nos árabes etc. Toda a briga de Netanyahu com o presidente americano Barack Obama não o atingiu. O crescimento final de Netanyahu aconteceu só porque ele conseguiu ‘roubar’ cadeiras de outros partidos de direita, principalmente a Casa Judaica, do Naftali Bennett, através do medo que ele lançou em direção ao público”. “Netanyahu certamente continuará como primeiro-ministro. Mas o que deve acontecer é que, daqui um mês, ele vai estender a mão para Herzog e dizer ao presidente Reuven Rivlin que essa é a vontade do povo. Então, devem formar um governo juntos, talvez com rodízio entre eles”, avaliou (Daniela Kresch, O Globo).
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