No dia 2 de maio do corrente ano, e no mesmo dia que se comemora o 69º. Aniversário da Independência do Novo Estado de Israel – Yom Haatzmaut -, após cerca de 2000 anos de diáspora e sofrimentos do povo Judeu, a UNESCO – órgão das Nações Unidas – aprova na 201ª. Reunião do Conselho Executivo, uma resolução apresentada pela Argélia, Egito, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar e Sudão, em favor da Autoridade Palestina, onde reafirma a importância da Cidade Velha de Jerusalém e seus muros para as três religiões monoteístas e pede a anulação de todos os atos administrativos e legislativos de Israel, como potência ocupante, sobre esta parte de Jerusalém, inclusive pede a recomposição da área das cercanias do Muro das Lamentações e as escavações realizadas.
Todos os locais citados na resolução estão com seus nomes em árabe sem qualquer menção às demais religiões, em especial à Judaica, com cerca de 3000 anos de existência ininterrupta. Os nomes em hebraico foram suprimidos. Remete toda região para a Palestina Ocupada.
Desta forma, cita e reforça as resoluções anteriores e a decisão recente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na clara direção de deslegitimar o direito de Israel e dos Judeus de sua história milenar.
Não faz nenhuma menção às atitudes da Autoridade Palestina ao promover o ódio pela educação e aos benefícios concedidos às famílias dos terroristas assassinos.
A resolução deplora os confrontos militares em Gaza, onde foram afetadas instalações de escolas e outros centros da UNWRWA – Agencia das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, e pede a liberação de Gaza para a livre circulação de seus habitantes.
Não faz nenhuma menção às ações promovidas pela organização terrorista Hamas contra Israel. Ações estas que têm sido as responsáveis pelos confrontos militares.
Esta resolução foi aprovada por 22 países, 23 abstenções e 10 países votaram contra. Uma importante diferença se formos analisar as resoluções anteriores.
O Brasil, de forma vergonhosa e inexplicável, é um dos 22 votos a favor da resolução. Negando a história e sucumbindo a interesses de curto prazo. Além do Brasil, apenas a Nicarágua, pela America Latina votou a favor da resolução.
Após a votação o Brasil pediu a palavra e explicou que votou sim, porque o texto representa um importante avanço e o Brasil apreciou os esforços para amenizar a linguagem. O Brasil falou sobre o tratamento desigual das resoluções, condenando apenas um dos atores. O país expressou reservas sobre a inclusão de elementos políticos no texto e chamou todas as partes a uma abordagem construtiva.
Belas palavras e justificativas. Por elas, o Brasil deveria ter, ao mínimo ABSTER-SE ou até votado NÃO.
Lamentar esta decisão é pouco. Pois, que futuro podemos esperar de um governo que se rende, negando mais de 3000 anos de história, amplamente comprovada por todos os pesquisadores, arqueólogos, historiadores e analistas sérios do mundo.
PENA GOVERNO BRASILEIRO, PENA ITAMARATY, PENA …… POVO BRASILEIRO ….
QUANDO TEREMOS UMA POLÍTICA INTERNACIONAL COERENTE E SENSATA?
Abraham Goldstein
Presidente nacional
B’nai B’rith do Brasil
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