Ativistas de Direitos Humanos de diversos países aplaudiram a nova definição de antissemitismo adotada em Bucareste na semana passada.
Os 31 países que aprovaram a nova definição de antissemitismo são em sua maioria europeus, com duas exceções.
Veja a relação completa:
Argentina, Áustria, Bélgica, Canada, Croácia, Republica Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Israel (este não deveria contar), Itália, Latvia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos.
Este é um grande passo para combater o ressurgimento do antissemitismo segundo os dirigentes presentes à Sessão Plenária da IHRA – International
Holocausto Remenbrance Alliance.
De acordo com a definição da IHRA:
“O antissemitismo é certa percepção dos judeus, que pode ser expressa como ódio em relação aos judeus. A retórica e a manifestação física do antissemitismo são dirigidas a indivíduos judeus ou não judeus e/ou suas propriedades, instituições comunitárias judaicas e instalações religiosas”.
De particular importância a apresentação de “exemplos contemporâneos” do antissemitismo moderno, incluindo referências especifica a Israel. Um exemplo simples é:
O Estado de Israel é concebido como uma coletividade judaica e pode ser objeto de manifestações. No entanto, se a crítica a Israel for semelhante à efetuada contra qualquer outro, país não pode ser considerado como antissemita.
“Acusar os judeus como povo, ou Israel como estado, de inventar ou exagerar o Holocausto.
Acusar os cidadãos judeus de serem mais leais a Israel, ou as supostas prioridades do judaísmo mundial, do que aos interesses de suas próprias nações.
Negar ao povo judeu o direito à autodeterminação, por exemplo, ao afirmar que a existência do Estado de Israel é um empreendimento racista.
Aplicar um duplo critério, exigindo dele um comportamento não esperado ou exigido de qualquer outra nação democrática.
Usar os símbolos e imagens associadas ao antissemitismo clássico (por exemplo, de que os judeus mataram Jesus ou libelo de sangue) para caracterizar Israel ou os israelenses.
Fazer comparações da política contemporânea israelense com a dos nazistas”.
(The Algemeiner)
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