Matéria da CNN Brasil, assinada pelo jornalista Caio Junqueira, aborda o apoio da comunidade judaica do Brasil a ações de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah

Matéria da CNN BRASIL @cnnbrasil, assinada pelo jornalista Caio Junqueira, aborda o apoio da comunidade judaica do Brasil a ações de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah.

Uma das fontes é o presidente nacional da B’nai B’rith, Abraham Goldstein.

Veja logo abaixo a declaração de nosso presidente ou clique no link abaixo e leia na íntegra
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24/09/2024 às 03:00

Abraham Goldstein, presidente nacional da B’nai B’rith do Brasil, aponta a ameaça por parte do Irã ao estado de Israel como uma das principais justificativas para a operação.

“(O primeiro-ministro de Israel, Benjamin) Netanyahu tem, insistentemente, mencionado o perigo que o Irã dos Ayatolás representa para Israel e para o mundo. No entanto, poucas medidas efetivas foram tomadas contra os desejos da expansão bélica deste regime. O ex-Presidente Trump, na sua gestão, conseguiu sufocar economicamente o Irã dos Ayatolás, mas com Biden/Obama este sufoco foi sensivelmente aliviado. Assim, o Irã dos Ayatolás financia todas as organizações que combatem o Estado de Israel – como Hamas, Hezbollah e Houthis.”

Golstein coloca ainda que o momento político interno do país propicia uma ação militar no Líbano.

“O governo atual de Netanyahu está com 64 cadeiras no Knesset (Parlamento de Israel). E a coligação é formada por grupos religiosos ortodoxos que, em parte, também tem o perfil fundamentalista. Com o ocorrido, a partir de 7 de outubro de 2023 e os consequentes conflitos, e o crescimento do antissemitismo insuflado pelos 1600 anos de história, mais o medo dos radicais islâmicos e as conveniências políticas do momento (Brics, etc), dificilmente, nas próximas eleições – que ocorrerão em Israel – a maioria dos mesmos políticos serão reeleitos”, disse.

Na sequência, ele fala que “considerando os muitos anos de ameaças que a população de Israel tem passado com foguetes, incursões, discursos contra e perda de espaço político internacional, entendo que o atual governo decidiu, com a determinação de Netanyahu, eliminar, ou pelo menos destruir significativamente, os principais inimigos de fronteiras – Hamas e Hezbollah. Seria um legado que deixarão ao sair do governo”.

Questionado se Netanyahu lidera a ação para manter uma guerra e impedir que um eventual fim do conflito leve a sua queda e consequente prisão, ele respondeu:

“Como todo político, Netanyahu tem amigos, apoiadores e inimigos, tanto pessoais, políticos e sociais. Ele está há muitos anos como Primeiro Ministro do Estado de Israel. E sempre foi de uma determinação muito singular, em defesa da existência do Estado de Israel. Não me cabe julgar se ele tem, realmente, envolvimento em casos de corrupção, independentemente do valor e das circunstâncias. Há um Judiciário independente que tomará a decisão e a implementará dentro dos limites dos entendimentos”, declarou.

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