Legisladores de 13 países da América Latina e do Caribe aprovaram resolução de apoio e solidariedade a Israel diante do movimento de boicote ao país proposto por palestinos. Reunidos em Miami, na 2ª Assembleia Anual Latino-Americana da Fundação Amigos de Israel, os legisladores declararam o seu “apoio incondicional” ao povo judeu e aos israelenses e defenderam o seu direito de “viverem em paz e com segurança no Estado judeu”. “O movimento de boicote e sanções contra Israel constitui uma atitude antissemita e de oposição ao Estado judeu e só cria mais obstáculos ao processo de paz entre israelenses e palestinos”, diz a resolução. O diplomata, historiador e deputado israelense Michael Oren, principal orador no evento, defendeu uma maior integração de países latino-americanos com Israel como forma de neutralizar o movimento e “aproveitar as potenciais oportunidades diplomáticas e econômicas” que os países dispõem.
O aspecto que causa maior estranheza é o fato de o centro médico ficar em Jericó, que é parte da Cisjordânia. Para os que não estão familiarizados com o intricado jogo político no Oriente Médio, a Autoridade Palestina deveria governar dois territórios distintos.
O menor, à leste de Israel, é conhecido como Faixa de Gaza. Contudo, o local há mais de uma década é controlado pelo Hamas, grupo terrorista que faz constantes ataques a Israel e travou várias guerras com o Estado judeu.
A Cisjordânia é um território maior, a oeste, onde ficam cidades como Belém e Jericó. A região é controlada pelo Fatah, grupo político e militar fundado por Yasser Arafat. O atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pertence a este grupo.
O Hamas e o Fatah estão em constante conflito em luta pelo poder no território palestino. Nas poucas vezes em que se unem é para atacar Israel.
Chama atenção a discrepância do governo brasileiro que identifica em seu site oficial a Palestina como um Estado, embora não haja esse reconhecimento por parte da ONU.
Ao mesmo tempo em que autoriza o envio de dinheiro para a reconstrução de Gaza em 2010, divulga que a verba foi usada para uma construção na Cisjordânia em 2016!
Você precisa fazer login para comentar.