Israel celebra 77 anos de independência: entre memória, coragem e esperança

Israel celebra 77 anos de independência: entre memória, coragem e esperança

O Estado de Israel comemora seus 77 anos de recondução à condição de nação judaica, independente e autônoma. Uma conquista marcada por muito esforço, dor e sacrifício — que ainda se refletem nos dias atuais com os ataques de grupos terroristas fundamentalistas.

Essa celebração não se faz sem lembrança. Em 2 de Iyar (29/30 de abril, neste ano), celebra-se Iom Hazikaron, o Dia da Memória dos Soldados Caídos e Vítimas do Terrorismo. É o momento em que Israel reverencia cada vida perdida na defesa de seu povo e de sua terra. Não há festa — apenas homenagem, gratidão e silêncio respeitoso diante do que foi entregue de mais precioso: a vida.

Já no dia seguinte, 3 de Iyar (30-04/01-05, em 2025), chega o Iom Haatzmaut, o Dia da Independência. Com ele, vem a celebração da resiliência de uma nação com mais de três mil anos de história, renascida, moderna, tecnológica, democrática e plural. Um país que acolhe quase 10 milhões de cidadãos com liberdade de expressão e representatividade no Parlamento, desmentindo com fatos as mentiras propagadas por antissemitas.

Ser israelense é um desafio diário. Mas também é uma demonstração contínua de coragem, inovação e busca pela paz — como mostram os recentes Acordos de Abraão, que abriram caminhos com antigos inimigos. No entanto, quando o ódio é absoluto e prega a destruição de Israel, não há diálogo possível. Nesses casos, o país tem o direito — e o dever — de se defender e proteger os judeus ao redor do mundo.

Neste ano, comemoramos com esperança e fé. Esperança por dias melhores, por justiça e convivência. E fé pela libertação urgente dos reféns ainda em poder dos terroristas — para que a alegria do povo de Israel seja plena.
Hatikvá – a Esperança – vive. Am Israel Chai!

B’nai B’rith do Brasil

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