Na semana em que comemoramos 65 anos de Independência do Estado de Israel, uma mulher jamais deixará de ser mencionada: Golda Meir.
Ben Gurion se referia à Golda Meir como “o único homem do meu Gabinete”, elogiando a coragem e a determinação da mulher que, com um vestido leve e uma bolsa, foi aos Estados Unidos em 1948 e levantou 50 milhões de dólares para a compra das armas que garantiriam a existência do país em seus primeiros e dificeis dias. Golda tinha dois sonhos: o primeiro, a criação do Estado de Israel, foi conquistado mediante muito esforço; o outro, a paz duradoura no Oriente Médio, permanece como desejo até hoje.
Nascida na Rússia, Golda Meir foi deputada, líder do Partido Trabalhista, Embaixadora de Israel em Moscou, Ministra do Trabalho e do Exterior, antes de se tornar Primeira-Ministra, cargo ao qual renunciou em consequência de duras críticas dirigidas a seu governo e relacionadas com a ação das Forças Armadas na Guerra do Yom Kippur (1973).
“Sei que Israel não é apenas um pequeno país sitiado em que três milhões de habitantes tentam arduamente sobreviver. É um Estado judeu que surgiu como resultado do anseio, da fé e da determinação de um povo antigo… Aos que perguntam: ‘E o futuro?’, ainda tenho apenas uma resposta: acredito que teremos paz com nossos vizinhos, mas estou certa de que ninguém fará paz com um Israel fraco. Se Israel não for forte, não haverá paz”, escreveu Golda Meir na biografia Minha Vida.
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