Menos de um mês após quase morrer com uma saraivada de balas disparadas por um terrorista palestino, no monte do Templo, o ativista Rabi Yehuda Glick teve alta hoje do Shaare Zedek Medical Center, em Jerusalém.
Glick, 49, foi baleado quatro vezes por um membro da Jihad Islâmica de 32 anos, Moataz Hejazi depois de proferir uma palestra no centro de patrimônio Menachem Begin, em 29 de outubro. Hejazi foi morto em um tiroteio com a polícia horas depois.
Hoje, em uma coletiva de imprensa no hospital, Glick emocionado agradeceu os médicos que o salvaram e a Deus pelo “milagre”, de ter sobrevivido e nenhuma artéria ser atingida, apesar dos ferimentos no abdome, pulmão, garganta e na mão. Agradeceu também ao médico muçulmano, Mohamed, que ajudou em seu tratamento.
“O terrorista que atirou em mim me disse, ‘Desculpe, mas eu tenho que atirar em você porque é um inimigo da mesquita de Al Aksa ‘”, relatou, acrescentando que as ações do Hejazi profanaram o lugar sagrado muçulmano.
“Quem atira e mata alguém em nome de sua religião é a primeira pessoa a desgraçar sua religião”, continuou. “Aqueles que mostram respeito ao Islã são muçulmanos médicos e enfermeiras que trabalham neste hospital [por] ajudar as pessoas”.
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