A ONU criou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, “para que a memória cumpra seus papéis, entre os quais o de impedir que tragédias como aquela voltem a ocorrer”, afirmou o presidente da Conib, Fernando Lottenberg, na solenidade promovida na noite desta terça-feira, 27, pela entidade, pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil em homenagem aos seis milhões de judeus dizimados pela barbárie nazista e também em lembrança aos 70 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz.
“O que aconteceu em Paris redefine a situação de segurança e o status dos judeus e outras minorias no mundo. O mesmo terrorismo que mata judeus por serem judeus, mata cristãos por serem cristãos, xiitas por serem xiitas, sunitas, ocidentais e assim, sucessivamente.
Para enfrentar essas situações, são necessários instrumentos legais adequados. Apesar de nossa Constituição repudiar o terrorismo, o Brasil até hoje não aprovou uma lei antiterrorismo, mesmo com recomendações da ONU nesse sentido. Vamos nos dedicar a essa tarefa, para que nosso país possa continuar livre dessa praga mortal, que assola o mundo de hoje”, finalizou.





Leia o discurso completo de Fernando Lottenberg no final deste texto.
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