A Casa Branca condenou nesta terça-feira comentários fortemente antissemitas do presidente egípcio Mohamed Morsi. Os comentários foram realizados em 2010, quando ele era um líder da Irmandade Muçulmana e que foram considerados como de natureza antissemita.
O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse a repórteres que Morsi tinha usado uma linguagem “profundamente ofensiva” e gerou preocupações de que os funcionários norte-americanos em relação ao governo egípcio sobre o assunto.
Quase três anos atrás, Morsi, como um líder político islâmico, fez um discurso exortando os egípcios a “educar seus filhos e netos no ódio” para os judeus e sionistas, segundo o New York Times. Em uma entrevista de TV meses mais tarde, ele teria descrito os sionistas como “esses sanguessugas que atacam os palestinos. Estes belicistas, os descendentes de macacos e porcos”, de acordo com o jornal.
Carney, no entanto, disse que como presidente Morsi tinha ajudado a mediar um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza e prometeu defender tratado de paz do Egito com Israel.
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