Especialista em contraterrorismo fala à Juventude Judaica Organizada sobre ação do Hezbollah no Brasil

“O Hezbollah tem centros na Venezuela e na Tríplice Fronteira e um contato muito profundo com o cartel Zeta, do México, e por meio do tráfico de drogas arrecadam dinheiro e o enviam ao Líbano. O Hezbollah tem uma receita anual de 1 bilhão de dólares – metade é enviada pelo Irã; a outra metade é arrecadada em boa parte com ações criminosas e ilícitas, principalmente na América Latina. No Brasil, o Hezbollah atua no sul, onde há maior concentração de xiitas; na Tríplice Fronteira a aplicação da lei é mais difícil. Porém, estão também em São Paulo. De acordo com minhas pesquisas, o Hezbollah ofereceu a libaneses em São Paulo 50 mil dólares para abrirem negócios na cidade, em troca de 20% dos lucros”. O comentário é de André Lajst, brasileiro, neto de sobrevivente do campo nazista de Sobibor, e que deixou o trabalho com publicidade e a empresa de camisetas que tinha em São Paulo para estudar diplomacia e contraterrorismo no Centro Interdisciplinar de Herzliya, em Israel. Em entrevista exclusiva, ele fala à Juventude Judaica Organizada sobre seus estudos, sobre o combate ao terror e sobre suas pesquisas sobre o tema no Brasil (Conib).

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